domingo, 25 de agosto de 2013

Some poems to my friend Fona Eliason

THE REFLEX

I look at myself in the mirror
What do I see? I don't know!
Maybe a pale image,
Reflex of a void life.

I should be happy,
But I am not, why?
I ask myself,  I inquire myself
And I don't know to answer.

The time passed
But I did not perceive
And what I see
Is the reflex of this.

If by chance the time returned
I would change everything,
I would make it different,
However,  I cannot make it.

Lúcio Torres in "Poesia em três gêneros"


INTENTIONS

That you make me happy,
That I make you too,
If this not happen,
We didn't know what I do.

Because we'll be how one,
We don't shall be divide.
We will may have tried,
So I did not be alone

How I feel in this moment
Without you, without me,
With no floor support me,
With no sky to complement.

Lúcio Torres in " Poesia em três gêneros"


IF

If I had had a chance
To change many things,
I could have changed
If I had had, I think,

If I had,  if I had been. ..
No! If I were young
I'd do different everything
What I did, what I did

And if I had you close to me,
We would be happy together,
We would be happy to see
Our lives, mine and yours

In harmony, like a symphony.
If I had,  if I had you
Close to me!

Lúcio Torres



I NEVER'LL FORGET YOU

The happy is as long as to live without you.
So long how to live above of the sky
And know you don't miss me. Why?

What did I do to you? I don't know,
I'll really like to know what I did.
But I'm lost in my thoughts.

And this is only the truth
That makes me feel sad. However
I never, I never'll forget you.




FRIENDSHIP    
       
Like sun shine in a start morning,
Yellow bright which's renovated day
And makes us look at horizon
With a different perspective, away...    

Bring into our heart the human felling
Of to be care and even be close        
In the good moments or in the suppose
Misfortune when we've not anything...
                                                               
Alone, but not so because your arms  
Your shoulder are here, unconditionally,
It's that I can say this way and thanks
A lot. The frendship is like this.

     

HUMMINGBIRD


                                      )    )    )  )   )   )  )  )   ) ) ) )  Go
                                     
                                     Come back ( (  (   (   (   (  (  (  (

                                             p
                                             u
                                  
                                             o
                                             G

                                             G
                                              o
                           
                                              D
                                              o
                                              w
                                              n

                                           Stop    K i s s  t h e f lower




FINITE LOVE

I'm lonely, I'm sad
Because she's gone.

I miss her each moment,
In every flower I see,
In every leaf that falls,
Each drop of rain.

Only sunshine on my face
Makes me remember her,
Makes me remember us
And our supposed eternal love

Which was promised
There, at the altar.



sexta-feira, 27 de julho de 2012


INQUIETAÇÕES: CONTOS, POEMAS E HAICAIS

Meu mais novo livro. Além de conter haicais - o leitor pode perceber que gosto bastante - traz ainda poemas e contos, ou seja, três gêneros de poesia para serem apreciados por todos.
Compõe-se de 116 páginas, impresso em brochura e capa em lombada quadrada.
Quem estiver interessado entrar em contato pelo email  luciojose.com@gmail.com

sábado, 7 de julho de 2012



    DEZESSETE SÍLABAS

   Para quem gosta de haicais, ou quer saber mais a respeito, uma boa opção é o livro "DEZESSETE SÍLABAS", editado pela editora Clube de Autores, com 126 páginas contendo vários haicais que versam sobre temas relacionados à natureza.
   As vendas são realizadas pelos sites da editora, nos endereços http://www.clubedeautores.com.br/. http://www.agbook.com.br Não deixe de visitá-los.
   O livro tem formato 148x210 cm, acabamento brochura com orelhas e impressão em papel offset 75g.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A função "pedagógica" da literatura infantil



Sabe-se que a relação do adulto com a leitura é fundamentada na importância   que tal hábito possa proporcionar, e, sobretudo na função bem definida de “ensinar algo àquele que lê”.
Nesse sentido, procura impor essa concepção – no que a escola também o faz – às crianças em seu contato com a literatura. No entanto, esta deve ser vista como lazer, ou seja, o prazer de ler é o que deve mover os educadores, ou os pais, quando da apresentação de um livro para a criança.
Nada mais eficaz para afastar a criança da literatura que fazê-la ler por obrigação, ou pior, ler para conseguir uma nota, através das respostas das tão famigeradas – e tão comumente empregadas na escola – fichas de leituras; nada mais eficaz para aproximá-la, que fazê-la ler por diversão, sem cobranças ou finalidades outras para quais a literatura não serve.
Pedagogicamente, (se é que se pode falar assim) deve ser explorada a ludicidade da criança ao ler o texto – principalmente as de idade menor – pois os jogos e as brincadeiras são elementos desenvolvedores das funções cognitivas e possibilitam que ela (a criança) construa seu conhecimento de mundo.
Dinâmicas como o “contar e recontar” a história; o “desenhar”, contribuindo para demonstrar a percepção e suas ressignificações; as “competições”, nas quais a sala poderia ser dividida em dois grupos que desenvolveriam atividades relativas ao texto, como reescrevê-lo com suas palavras ou, com massa de modelar, moldar seus elementos significativos acerca da história lida, são meios que podem contribuir para despertar a relação prazerosa com a literatura.
Distanciar-se do real e vivenciar o imaginário pelo desafio, fantasia e curiosidade, são os melhores caminhos na formação dos pequenos leitores.


                                                         Lúcio Torres

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Haicai, concisão e objetividade em dezessete sílabas poéticas

        Haicai é um micropoema de origem japonesa no qual a concisão, poder de síntese e objetividade são dispostos em dezessete sílabas poéticas em três versos.
        Originalmente corresponde a dezessete caracteres japoneses dispostos verticalmente, geralmente acompanhados de uma pintura (haiga), cada qual correspondendo a uma sílaba poética, sendo que em português os versos são dispostos horizontalmente, conforme a tradição da escrita ocidental da maneira seguinte: cinco sílabas no primeiro verso, sete no segundo e cinco no terceiro, geralmente sem rimas.
        Em geral os temas são fruto da observação da natureza, contendo quase sempre uma palavra que dê uma pista sobre a estação em que foi observada (kigo).
        Porém essa rigidez da métrica não é sempre seguida por determinados autores, limitando-se estes à composição dos três versos, principalmente devido à diferença de silabação entre a língua portuguesa e japonesa. No entanto, primo pela composição clássica de haicais que obedeçam fielmente à tradição japonesa das dezessete sílabas poéticas.
        Atribui-se a chegada do haicai no Brasil com os imigrantes que aportaram à bordo do navio Kasato Maru, em 1908, quando Hyôkotsu teria produzido o primeiro haicai:

     "A nau imigrante
      Chegando, vê-se do alto
      A cascata seca"

       Um dos maiores nomes do haicai japonês é Matsuo Bashô (1644-1694), autor do seguinte haicai, um dos mais famosos:

     "O velho tanque
      Uma rã mergulha
      Barulho de água"

      Ao ler esse poema transcendemos o escrito e podemos imaginar a cena descrita pelo poeta, sentir propriamente a atmosfera de calma, silêncio, umidade, quebrados pelo barulho da rã ao cair na água. Esse é o poder e o fascínio do haicai.

     Lúcio Torres

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A poesia não está morta

              Certa vez me disseram que a poesia estava morta. Morto está quem está morto pra poesia, vivendo uma vida mecanicista, burocrática, fechada e sem fantasia, que não consegue alcançar a transitoriedade que deleita, fascina, envolve e nos faz viver num mundo melhor.
              A poesia está presente em tudo. Sempre foi assim. Ela continua lá! A espera de quem a perceba, de quem consiga fixá-la no papel, num quadro, numa música, numa escultura ou o que quer que seja que possa ser considerada uma obra de arte aos olhos de quem lê, ouve, vê, apalpa ou sente.
             Não, a poesia não está morta! Nunca morrerá! Nós sim, passaremos. E passaremos mais suavemente pela vida com sua ajuda, que a torna mais leve e agradável como plumas soltas e levadas pelo vento.
 
                                                                                                                    Lúcio Torres