Certa vez me disseram que a poesia estava morta. Morto está quem está morto pra poesia, vivendo uma vida mecanicista, burocrática, fechada e sem fantasia, que não consegue alcançar a transitoriedade que deleita, fascina, envolve e nos faz viver num mundo melhor.
A poesia está presente em tudo. Sempre foi assim. Ela continua lá! A espera de quem a perceba, de quem consiga fixá-la no papel, num quadro, numa música, numa escultura ou o que quer que seja que possa ser considerada uma obra de arte aos olhos de quem lê, ouve, vê, apalpa ou sente.
Não, a poesia não está morta! Nunca morrerá! Nós sim, passaremos. E passaremos mais suavemente pela vida com sua ajuda, que a torna mais leve e agradável como plumas soltas e levadas pelo vento.
Lúcio Torres
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